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Um animal sentimental que se apega facilmente. Sereníssimo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A morte do belo

Hoje tudo de ruim que poderia acontecer em minha vida veio de uma vez.
Uma bicicleta.
Um pneu.
Um furo.
Um DVD.
Um homem.
Um sonho.
Uma esperança.
Então o desespero me engoliu e ai sim percebi que o belo morreu e que nada poderia trazê - lo de volta.

O sol era o mais lindo que eu um dia havia visto mas, não gostaria ter começado a vê - lo!
Meu dia foi temível para qualquer um que, nas minhas circunstâncias, se encaixasse. Eu não tinha palavras.
Meu medo se tornava cada vez mais forte e minha tristeza me corroía cada vez com intensidade elevada.

Não esperava aquela reação, eu sonhei e idealizei de um modo que se fosse mais inverso do que foi não seria tão marcante. 
O que me resta é uma mancha, um trauma, uma vida que começava no instante em que aceitei o que ia enfrentar mas, mal começou e veio a falecer.
Meu mundo, como dizia Maysa, caiu, agora, eu que aprenda a levantar.
Ainda estou em choque e dessa tempestade espero ainda muitos raios e trovões, não acabou.

Essa chuva não esconderá minhas lágrimas e quando o sol vier a nascer meu coração não estará sadio para receber sua luz.
Tenho tempo ainda de sobra para determinar novos rumos, novas metas só que essa, essa passou e foi falha.

Minhas amizades, minha familia me confortam só que a dor que carrego, não posso dividir o peso com eles.
Um dia.
Uma ação.
Várias, não - reações!

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