Definir - me?

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Curitiba, Paraná, Brazil
Um animal sentimental que se apega facilmente. Sereníssimo.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Preencha!

Eu queria poder escrever sobre aquilo que está acontecendo comigo mas, parece que me impedem.
Não estava tranquilo quando você disse que eu estaria morto daqui a um tempo, eu estava ferido desde então.
Por morrer, não me importaria mas, por perder os momentos, as lembranças, sim!

Quando eu pensava que aquilo tudo estava me consumindo "amargamente" eu dizia a mim mesmo que um dia, quem sabe, eu olharia no fundo de seus olhos e me perdoaria por tal ato sórdido - ao seu ver era obscuro e frio - que estragaria os sonhos possíveis.
Eu estava absolutamente certo a nosso respeito e tudo bem eu passar todos esses dias pensando em maneiras de reverter a atual situação. Estou desesperado, tudo bem. Estou "surtando", tudo bem, quero explodir, vou explodir. Pausa, preciso de uma pausa.
A cada parada meu corpo, minha mente e meu espírito se isolam do mundo real e ai sim eu consigo me restabelecer.
Dez centavos, uma bala de menta e um cigarro, a companhia que me deixaram chorando e querendo não ter um abandono tão prematuro em relação, a nossa relação.
Nada de dor, nada de conflito, apenas lágrimas que caíam sem qualquer sentido, caíam por não se aguentarem dentro de olhos vermelhos e mãos trêmulas. Eu sabia que a hora estava passando. Eu nada fazia.
Minha vida já havia se esvaido a dias e nem tinha percebido.
Eu sofri e nem percebi.
Eu não fui capaz nem de saber os momentos em que eu falava de mim e os momentos em que eu falava por mim.
Eu falava e fazia porém, nada entendia.
Se quero seu amor? Não mais. Se ainda existo? Tenho minhas dúvidas.

Passe a página e continue tentando ler o que nem os olhos da alma conseguem enxergar.

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